Paralisação dos Rodoviários no DF
Pardal
31 de outubro de 2023
Em assembleia realizada domingo (29/10), os motoristas de ônibus do Distrito Federal decidiram pela interrupção de suas atividades à partir de segunda-feira (06/11), caso não seja alcançado um consenso com as empresas de transporte coletivo.
A categoria demanda a manutenção do Contrato Coletivo de Trabalho (CCT), que expirou em 1º de agosto, o reajuste nos salários e nos ticket alimentação e da cesta básica
De acordo o sindicato representativo dos trabalhadores, até o momento, as empresas não apresentaram nenhuma oferta nesse sentido.
O sindicato alega que a proposta de reajuste salarial deveria ter sido apresentada até agosto, entretanto, as empresas justificam que sem o apoio financeiro do governo do Distrito Federal (GDF), não podem oferecer melhorias nos salários.
A paralisação pode ter um impacto significativo na população do Distrito Federal, que depende do transporte público como seu principal meio de deslocamento.
Impacto de uma greve de ônibus no DF
De acordo com uma pesquisa da Universidade de Brasília (UnB), 60% dos moradores do Distrito Federal usam o transporte público para se locomover. Isso significa que, em uma cidade com cerca de 3 milhões de habitantes, mais de 1,8 milhão de pessoas dependem dos ônibus para ir ao trabalho, à escola, a consultas médicas e outras atividades cotidianas.
Uma greve de ônibus, portanto, teria um impacto significativo na mobilidade da população do Distrito Federal. Os passageiros seriam obrigados a encontrar alternativas, como o uso de carros particulares, táxis ou aplicativos de transporte. Isso causa congestionamentos, aumento da poluição e outros problemas de trânsito.
Além disso, a greve afeta a economia da cidade, pois as pessoas tem dificuldade de chegar ao trabalho ou aos seus negócios. Isso leva a perdas de produtividade e renda.
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